segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Um Brilho Cego de Paixão e Fé, Faca Amolada
Eu sempre resisti a ter um blog. Usava todas as desculpas de sempre, como falta de tempo, falta de talento para escrever, falta de vontade, enfim, falta de tanta coisa...
Só que me peguei pensando que no meio de tanta falta, algumas coisas sobravam. Sobrava paixão, que aumenta, e não, como tantos tolos dizem por aí, diminui com a idade. Sobrava fé, quer apesar de minúscula (com certeza não chega ao tamanho do famosos grão de mostarda posto como parâmetro por Cristo), ainda está inexplicavelmente lá. Sobrava vontade de partilhar as coisas que eu gosto, comentar o cotidiano, usando minha faca amolada passional em vez da navalha de Ockham, tanto para comida quanto para ideias.
Daí o nome surgiu naturalmente. Veio da música de Milton Nascimento, gravada por tanta gente e que desnuda o paradoxo do meu ser.
Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
Um brilho cego de paixão e fé, faca amolada.
Então,.... Acho que vou começar a cometer talvez sazonalmente até me habituar a escrever todo dia, meus pequenos brilhos cegos de paixão e fé, com minha faca amolada.
É isso...